quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

As ruas passam apressadas
e a cada por do sol o ceu fica mais vermelho
Pessoas andam correndo
quase nem param para olhar pros outros lados
Nasci mulher
cresci pra mudar o mundo
Mas o mundo não muda

Nunca quis dormir uma noite inteira
Nunca quis rimar amor com dor
mas amor, para quem sente... dói
Suicidas tem uma paixão imensa
Essa de quem se mata por amar a vida que nunca viveu

Quando, enfim, vai anoitecendo
e o céu vermelho gargalha sobre o mundo
hora de um som pesado e alguma coisa para beber

O asfalto anda quente
Os dias andam parecidos
E ninguem aqui sabe que horas são

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