sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Chove...

Quentes noites dessas de sempre em claro
Só que hoje esta tem alguma coisa
Cheiro de noite em conserva, um som de sussurro beeem longe, que entra pela janela...e minhas constelaçoes sorrindo para a sua garota que está acordada.

Como que pra um estranho ouvir
Brinco com meu velho violão
Ele tem uma voz que diz o que jamais vou falar

Quem mora no meu bairro já meu viu chorando
A quem me conhece, eu ja fiz sorrir
Mas quem me conhece? Nao conhece...

Quando chove, a luz dos postes reflete nos pingos do asfalto.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

As ruas passam apressadas
e a cada por do sol o ceu fica mais vermelho
Pessoas andam correndo
quase nem param para olhar pros outros lados
Nasci mulher
cresci pra mudar o mundo
Mas o mundo não muda

Nunca quis dormir uma noite inteira
Nunca quis rimar amor com dor
mas amor, para quem sente... dói
Suicidas tem uma paixão imensa
Essa de quem se mata por amar a vida que nunca viveu

Quando, enfim, vai anoitecendo
e o céu vermelho gargalha sobre o mundo
hora de um som pesado e alguma coisa para beber

O asfalto anda quente
Os dias andam parecidos
E ninguem aqui sabe que horas são